Depois de alguns meses sem ligar a TV para assistir um programa jornalístico ontem resolvi me desafiar a esse intento, posso garantir que foi uma das experiências mais negativas que tive em toda minha vida, e afirmo que se o tão aclamado JN se estendesse por mais 15 minutos ou teria desligado a TV ou teria sido contaminado pelo Coronavírus.
Longe de querer subestimar o poder viral que assola o planeta, longe de concordar que será apenas uma “gripinha”, longe de querer desafiar o invisível, mas é insano uma mídia querer fazer comparações entre o Brasil e países da Europa (Itália) e Ásia (China), somos um país jovem e sem uma estrutura de saúde pública preparada para atender demandas do porte Coronavírus.
Somos um país de clima tropical, abençoado por DEUS e rico por natureza, estamos sofrendo com o vírus, mas entendo que essa imprensa marrom vai matar mais pessoas com essas comparações absurdas, com excesso de informações desencontradas e partidarismo, isso vai contaminar a mente das pessoas.
É inegável o poder da informação, a capacidade de formar juízo de valores na mente das pessoas, principalmente aquelas que tem como principal fonte de informação a TV. A imprensa vive de catástrofes e deixa de trazer a informação de como podemos curar, quais os meios eficientes de se livrar, além do confinamento, do álcool gel e de lavar as mãos a cada cinco minutos.
Essa é a opinião de um leigo em patologia, mas um estudioso da mente humana, a mesma mente que cura pode contrair a doença, com o mesmo cérebro que acredita na capacidade de vencer pode ser o cérebro que acredita ser o fim da raça humana. O que muda não é cérebro ou a mente das pessoas, mas a forma de usá-los.
Acredite que sairemos fortalecidos desta experiência.
Se buscarmos entender a história, essas coisas sempre aconteceram em uma dimensão superior a atual, mas naquela época não existia a mídia nem redes sociais para trazer as informações em tempo real. A fome é uma das piores pestes que assola o planeta e no momento está esquecida, pois não afeta os poderosos, mas o Coronavírus não escolhe classe.
Cuidem-se!
(foto: freepik)
