Toda base estrutural da inteligência emocional está fundamentada em uma frase de filósofo Sócrates, que viveu lá pelos anos 450 a.c.; “CONHECE-TE A TI MESMO”.
O autoconhecimento é indispensável para aqueles que buscam desenvolver a inteligência emocional e por meio dela externar sentimentos e comportamentos de equilíbrio nas horas mais difíceis.
Certa vez, um guerreiro possuído do seu poder de manuseio de sua espada se dirigiu a um monge tibetano e lhe pediu para que lhe explicasse o conceito de céu e inferno. O monge o respondeu com certo desprezo, neste momento o guerreiro teve um excesso de fúria, desembainhou sua espada e disse: “Isso não passa de uma grosseria, não vou desperdiçar meu tempo com gente da sua laia. Eu poderia te matar por sua impertinência”. Respondeu calmamente o monge: “Isso é o inferno”. Espantado por reconhecer como verdadeiro o que o mestre disse acerca da cólera, o guerreiro acalmou-se, embainhou a espada e agradeceu ao monge pela revelação. Disse o monge: “Isso é o céu”.
Ao que parece, estamos vivendo um momento em que a inteligência emocional é pouco usada. Pessoas detentoras do poder esbravejam, por pouco não desembainham a espada, insultam pessoas mandando-as calarem a boca, dando prova de ausência total de equilíbrio emocional, enquanto que o momento atual requer palavras suaves e confortantes.
Sem inteligência emocional percebemos nitidamente a ausência de autocontrole, auto equilíbrio e autoconhecimento. O “conhece-te a ti mesmo” é de fundamental importância para nos ajudar no entendimento dos comportamentos dos outros, quando estamos atentos aos nossos comportamentos percebemos que aquilo que tanto nos incomoda pode ter tudo a ver com a nossa personalidade.
A falta de sensibilidade é uma das características principais das pessoas que não desenvolveram a inteligência emocional, como o exemplo de pessoas insensíveis que são capazes de olhar para uma catástrofe e perguntar “e eu com isso?”
Algumas pessoas atribuem isso a formação familiar, ou a formação militar, os maiores homens das forças armadas do Brasil não eram truculentos, eles aprenderam a lidar com as emoções em momentos difíceis isso deve ser uma das características indispensáveis a um bom comandante se tiver perfil de liderança.
No momento de pandemia é hora de somar forças, manter o equilíbrio, saber escutar, por mais absurda que seja a pergunta ela merece uma resposta sem agressão, devemos desarmar o antagonismo com sorriso e buscar construir relacionamentos. São essas forças reunidas com objetivos comuns que nos tornam vencedores dos maiores desafios.
Somos pessoas conduzidas pelas nossas habilidades, comportamentos e sentimentos, sendo o terceiro determinante para que as outras partes consigam manter a harmonia do nosso sistema nervoso central. Todos nós temos inteligência emocional, alguns usam outros não, aí está a grande diferença entre uma pessoa e outra.
Desenvolva a competência emocional e seja mais leve, isso te ajudará nos momentos difíceis.