Vivemos num planeta cheio de pessoas, mas que se dividem em duas classes, a primeira é composta pelas pessoas tochas, que brilham por onde andam, que fazem o bem a quem encontram e que não se furtam do compromisso de serem felizes. Pessoas tochas caminham espalhando sua luz e sua energia, trazem no peito a força e a alegria, não têm porque ficar reclamando, seja noite, seja dia, mas quando escurece sua luz com maior intensidade irradia.
A tocha pode estar em qualquer lugar, pode ser de qualquer classe social, tem vontade e tem querer, procura se acostumar com os ventos que vêm o seu rosto tocar lhe trazendo o cheiro da relva, que acrescenta nos seus lábios o gosto de vitória, que não entristece na aurora que busca encantar. Ser “tocha” é saber que sua função é iluminar o caminho por onde milhões irão passar, mas você não se permite desanimar, pois seus exemplos são de
persistência e de clarear.
A segunda classe é composta pela pessoa lanterna que sempre pensa pequeno, não tem objetivo definido, às vezes fica esquecida pelos cantos da vida a reclamar, sempre preocupada com o sucesso que o outro possa alcançar,
perde tempo pensando como pode atrapalhar, ainda fica murmurando e se esquece da condição número um para a vitória alcançar, que é trabalhar.
Uma pessoa “lanterna” tem seu foco reduzido, sua luz é fraca, sua amplitude pequena, reclama do seu futuro e sempre procura culpados, não aumenta a energia por entender que seu espaço é limitado, reclama da bateria que a carga está findando, só enxerga os defeitos, só vê dificuldade em cada situação problema, enxerga como se fosse intransponível e se alguém vencer ainda fala que foi esquema ou sorte.