WALT DISNEY

WALT DISNEY

Walt Disney sentia que todas as ideias já tinham sido pensadas, que todas as histórias já tinham sido escritas, a questão era saber como utilizar o material de maneira a poder expressar o seu próprio trabalho. Assim, ele nunca se importava de onde vinham essas ideias.

Disney foi um dos primeiros homens a instituir e administrar um sistema apenas para criatividade – ao contrário da produtividade externa. Criou um sistema de bonificação pelo qual qualquer pessoa que sugerisse uma ideia que fosse usada em um filme recebia cinco dólares e cada pessoa que desse uma ideia que formasse a base de um desenho animado inteiro recebia cem dólares.

Como na época estava em plena depressão econômica nos Estados Unidos, esse dinheiro era um verdadeiro incentivo. Aliás, esse sistema de bonificações não se limitava aos autores a animadores. Neles estavam incluídas todas as pessoas que trabalhavam no estúdio, inclusive os funcionários da jardinagem e da manutenção. Já que seu trabalho dizia respeito a criatividade, Disney queria fazer da criatividade um negócio.

Na verdade, o que realmente é surpreendente é que Disney instituiu de maneira bem-sucedida os princípios da “qualidade total” e da “organização que aprende” quase cinquenta anos antes de se tornarem populares.

As empresas e outros sistemas sociais começaram a perceber que aprendizagem efetiva deve ser um processo progressivo para metas que exijam organização e esforço constante para se manterem. A organização que aprende de maneira efetiva é aquela que ajuda o processo de aprendizagem em todas as áreas, e incentiva o aprendizado.

Uma organização em que o aprendizado é efetivo precisa dar apoio qualquer pessoa que esteja envolvida no contexto de aprendizagem da empresa. Segundo Peter Senger (1990) existem cinco “disciplinas” que precisam ser colocadas em prática por todos os funcionários da empresa para que ela realmente se torne uma “organização que aprende”:

1º-  Conscientização e exame de pressuposições e mapas mentais.

2º- Obter e incentivar maestria pessoal.

3º- Desenvolvimento da visão e criação do futuro.

4º- Incentivo da aprendizagem em equipe.

5º- Desenvolvimento da capacidade de raciocínio sistêmico.

Vejo que Disney intuitivamente procurou desenvolver e dar apoio a todas essas disciplinas por intermédio de sua estratégia do equilíbrio entre o sonhador, o realista e o crítico.

(Texto parafraseado do livro “A estratégia da Genialidade” volume 1, Robert Dilts)

foto: freepik

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